Igreja Batista Memorial em Jardim Catarina

Deus com Você no Poço

SÉRIE “DEUS COM VOCÊ” | 02/06
DEUS COM VOCÊ NO POÇO
SUPERE A AMARGURA

mensagem pregada pelo Pr. Marcelo Coelho

“Mas eles o viram de longe e, antes que chegasse, planejaram matá-lo. ‘Lá vem aquele sonhador!’, diziam uns aos outros. ‘É agora! Vamos matá-lo e jogá-lo num destes poços, e diremos que um animal selvagem o devorou. Veremos então o que será dos seus sonhos.’. Quando Rúben ouviu isso, tentou livrá-lo das mãos deles, dizendo: ‘Não lhe tiremos a vida!’. E acrescentou: ‘Não derramem sangue. Joguem-no naquele poço no deserto, mas não toquem nele’. Rúben propôs isso com a intenção de livrá-lo e levá-lo de volta ao pai. Chegando José, seus irmãos lhe arrancaram a túnica longa, agarraram-no e o jogaram no poço, que estava vazio e sem água. Ao se assentarem para comer, viram ao longe uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade. Seus camelos estavam carregados de especiarias, bálsamo e mirra, que eles levavam para o Egito. Judá disse então a seus irmãos: ‘Que ganharemos se matarmos o nosso irmão e escondermos o seu sangue? Vamos vendê-lo aos ismaelitas. Não tocaremos nele, afinal é nosso irmão, é nosso próprio sangue.’. E seus irmãos concordaram. Quando os mercadores ismaelitas de Midiã se aproximaram, seus irmãos tiraram José do poço e o venderam por vinte peças de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.” (Gênesis 37.18-28)

A Bíblia nos alerta em Hebreus 12.15: “Atentando diligentemente, porque ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; e que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. Quando a amargura encontra espaço, não apenas destrói quem a sente, mas também afeta todos ao redor. Mas José nos mostra que, mesmo no poço, é possível guardar o coração. Ele não deixou a mágoa dominar, porque sabia que Deus estava com ele. Mesmo ferido, ele continuou confiando no Senhor. O que podemos aprender quando estamos no poço?

No poço aprendemos que…

1. A dor não precisa VIRAR AMARGURA.

“Mas eles o viram de longe e, antes que chegasse, planejaram matá-lo. ‘Lá vem aquele sonhador!’, diziam uns aos outros. ‘É agora! Vamos matá-lo e jogá-lo num destes poços, e diremos que um animal selvagem o devorou. Veremos então o que será dos seus sonhos.’.“ (Gênesis 37.18-20)

Esse tipo de injustiça poderia gerar em José um coração amargo. Ele poderia carregar ódio pelo resto da vida, guardar rancor e viver preso à lembrança do que seus irmãos fizeram. No entanto, José escolheu outro caminho. Ele não deixou que a dor se transformasse em rancor. Ele entendeu que, mesmo diante da maldade dos homens, Deus continuava soberano.

“O poço pode ser lugar de dor, mas não precisa ser lugar de amargura.”

No poço aprendemos que…

2. O que perdemos não DEFINE QUEM SOMOS.

“Chegando José, seus irmãos lhe arrancaram a túnica longa, agarraram-no e o jogaram no poço, que estava vazio e sem água.” (Gênesis 37.23,24)

O poço pode roubar aquilo que temos, mas não pode roubar quem somos em Deus. A túnica de José representava o cuidado e o amor de seu pai. Quando foi arrancada, parecia que ele havia perdido sua identidade e valor. Para os irmãos, sem a túnica José era apenas mais um. Mas diante de Deus, José continuava sendo o escolhido para um grande propósito.

No poço aprendemos que…

3. Deus pode transformar O MAL EM BEM.

“Judá disse então a seus irmãos: ‘Que ganharemos se matarmos o nosso irmão e escondermos o seu sangue? Vamos vendê-lo aos ismaelitas. Não tocaremos nele, afinal é nosso irmão, é nosso próprio sangue.’. E seus irmãos concordaram. Quando os mercadores ismaelitas de Midiã se aproximaram, seus irmãos tiraram José do poço e o venderam por vinte peças de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.” (Gênesis 37.26-28)

Para José, o poço parecia ser o fim. Ele estava sozinho, sem saída e sem esperança. Mas foi dali que Deus começou a conduzi-lo para o Egito, onde seria preparado para governar uma nação e salvar sua família da fome. Se José tivesse deixado a amargura dominar, ele não estaria preparado para o que Deus tinha reservado. Anos depois, quando reencontrou seus irmãos, ele não devolveu mal com mal. Ao contrário, pôde olhar para eles e dizer: “Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem para que hoje fosse preservada a vida de muitos.” (Genesis 50.20)

Conclusão:

Se você hoje está no poço da injustiça ou da dor, supere a amargura. Entregue suas feridas ao Senhor. O mesmo Deus que estava com José está com você. E, assim como José saiu do poço para o palácio, você também será levantado para viver os planos de Deus. Não deixe que o veneno da amargura destrua sua fé. Guarde o coração, escolha perdoar e creia que Deus é poderoso para transformar toda dor em vitória.

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