Daniel – Oração na Perseguição
40 DIAS DE JOELHOS | 01/06
DANIEL – ORAÇÃO NA PERSEGUIÇÃO
mensagem pregada pelos pastores Marcelo Coelho & Acyr Júnior
“Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: ‘Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!’. Taparam a cova com uma pedra, e o rei a selou com o seu próprio anel-selo e com os anéis dos seus nobres, para que a situação de Daniel não se modificasse. Tendo voltado ao palácio, o rei passou a noite sem comer e não aceitou nenhum divertimento em sua presença. Além disso, não conseguiu dormir. Logo ao alvorecer, o rei se levantou e correu para a cova dos leões. Quando ia se aproximando da cova, chamou Daniel com voz aflita: ‘Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões?’. Daniel respondeu: ‘Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei’. O rei muito se alegrou e ordenou que tirassem Daniel da cova. Quando o tiraram da cova, viram que não havia nele nenhum ferimento, pois ele tinha confiado no seu Deus.” (Daniel 6.16-23)
“Oração é o fôlego da alma. Sem ela, o crente está morto.” Charles Spurgeon
Sem oração, nossa conexão com Deus se enfraquece, e nossa fé se torna estagnada. Orar é mais do que falar com Deus; é uma demonstração de dependência e intimidade com o Criador. Assim como o fôlego sustenta a vida física, a oração sustenta nossa caminhada espiritual. Por isso, na mensagem de hoje, vamos aprender com Daniel que a oração é essencial para a nossa sobrevivência espiritual. Que lições podemos aprender com Daniel sobre a oração na perseguição?
A oração na perseguição…
1. Revela fidelidade a Deus.
“Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.” (Daniel 6.10)
O contexto desse versículo é de pressão extrema. O decreto havia sido assinado pelo rei: durante trinta dias ninguém poderia orar a outro deus ou homem senão ao próprio rei. A pena era a morte. Daniel, ao saber disso, não mudou sua postura de fidelidade a Deus. Ele não se escondeu; sua prioridade era manter a sua comunhão com o Senhor. Ele simplesmente fez o que sempre fazia: orou ao Senhor de joelhos olhando para Jerusalém. Sua fidelidade não começou no decreto, mas já era fruto de uma vida inteira de intimidade com Deus.
“Se não oramos nos dias de paz, dificilmente teremos firmeza nos dias de crise.”
A oração na perseguição…
2. Prova a nossa fé.
“Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: ‘Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!’.” (Daniel 6.16)
Daniel não apenas foi acusado, mas também sentenciado. Ele foi levado à cova dos leões, um lugar de morte certa. No entanto, sua fé permanecia firme. Ele não tentou negociar, não murmurou, nem desistiu de sua prática de oração.Sua vida com o Senhor foi reconhecida até por um governante pagão que declarou sua crença no livramento divino. Isso mostra que a fé de Daniel era visível, não só para os amigos, mas também para os inimigos.
A oração na perseguição…
3. Resulta em livramento sobrenatural.
“O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei.” (Daniel 6.22)
Daniel foi lançado na cova, mas não foi devorado. Deus não o livrou da cova, mas o livrou na cova. O anjo foi enviado para fechar a boca dos leões, mostrando que o Senhor é soberano sobre a natureza, sobre os inimigos e sobre qualquer sentença humana. Esse livramento sobrenatural não foi apenas para proteger Daniel, mas também para revelar ao reino inteiro que há um Deus que cuida dos seus fiéis.
“A oração abre espaço para o impossível de Deus acontecer.”
Conclusão:
A história de Daniel nos ensina que a oração é a arma que nos mantém de pé diante da perseguição. Ela revela nossa fidelidade, prova nossa fé e abre caminho para que Deus opere livramentos sobrenaturais. A mesma mão que fechou a boca dos leões é a que hoje nos livra das armadilhas do inimigo.