Discípulos Movidos pelo Espírito

DISCÍPULOS MOVIDOS PELO ESPÍRITO

mensagem pregada pelos pastores Marcelo Coelho e Acyr Júnior

“Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde. Estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença, que ali era colocado todos os dias para pedir esmolas aos que entravam no templo. Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola. Pedro e João olharam bem para ele e, então, Pedro disse: Olhe para nós! O homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa. Disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus. Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus, reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta do templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que lhe tinha acontecido.” (Atos 3.1-10)

Assim como Pedro e João, somos chamados a viver movidos pelo Espírito, prontos para responder aos desafios com fé e ações transformadoras. Sendo assim, a partir da experiência que lemos, quais são as características dos discípulos que são movidos pelo Espírito?

Discípulos movidos pelo Espírito…

1. Têm uma vida comprometida com a ORAÇÃO.

“Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde.” (Atos 3.1)

A oração era prioridade na vida dos discípulos. Eles oraram para receber a promessa do Pai. Diante da ameaça do Sinédrio, eles oraram e pediram mais intrepidez para pregar, e o mundo foi abalado. Pedro e João tinham uma vida comprometida com a oração.

Discípulos movidos pelo Espírito…

2. Têm uma vida respaldada pelo exemplo.

“Estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença, que ali era colocado todos os dias para pedir esmolas aos que entravam no templo. Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola. Pedro e João olharam bem para ele e, então, Pedro disse: Olhe para nós! O homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa.” (Atos 3.2-5)

Eram três horas da tarde, prestes a começar uma reunião de oração no templo. Pedro e João estavam passando, quando o paralítico pediu uma esmola a eles. Pedro, juntamente com João, imediatamente disse àquele homem: “olhe para nós”.

Geralmente, a nossa teologia costuma dizer o seguinte: “não olhe para nós; olhe para Jesus. Não olhe para os crentes porque eles são falhos, mas olhe para Jesus”. Quando agimos assim, somos comparados por Jesus com a conduta dos fariseus, homens religiosos do seu tempo: “Então, Jesus disse à multidão e aos seus discípulos: Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam.” (Mateus 23.1-3).

Discípulos movidos pelo Espírito…

3. Têm uma vida com evidência de poder.

“Disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus.” (Atos 3.6-8)

O mendigo pediu uma esmola e recebeu um milagre. Pedro não tinha prata nem ouro, mas tinha poder. Hoje, a igreja tem prata e ouro, mas não tem poder. O poder não estava em Pedro, mas no nome de Jesus, ou seja, em sua suprema autoridade.

Discípulos movidos pelo Espírito…

4. Têm uma vida cheia de compaixão.

“Disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes.” (Atos 3.6,7)

Pedro e João demonstraram compaixão e não apenas religiosidade. Eles interromperam o exercício espiritual da oração das três horas da tarde para se envolverem com o paralítico à porta do templo. Eles não agiram como o sacerdote e o levita da parábola do bom samaritano.

“O poder não é usado para benefício próprio, mas para abençoar pessoas. Poder sem compaixão é autopromoção.”

Conclusão:

Que hoje você pode decidir ser um discípulo movido pelo Espírito, que tem compromisso com a oração, cuja vida é comprovada pelo exemplo, que tem evidência de poder e que é cheio de compaixão.