Igreja Batista Memorial em Jardim Catarina

O Pai Amoroso

O PAI AMOROSO

mensagem pregada pelos pastores Acyr Júnior & Clayton Lista

“Jesus continuou: Um homem tinha dois filhos. O filho mais jovem disse ao pai: ‘Quero a minha parte da herança’, e o pai dividiu seus bens entre os filhos. Alguns dias depois, o filho mais jovem arrumou suas coisas e se mudou para uma terra distante, onde desperdiçou tudo que tinha por viver de forma desregrada. Quando seu dinheiro acabou, uma grande fome se espalhou pela terra, e ele começou a passar necessidade. Convenceu um fazendeiro da região a empregá-lo, e esse homem o mandou a seus campos para cuidar dos porcos. Embora quisesse saciar a fome com as vagens dadas aos porcos, ninguém lhe dava coisa alguma. Quando finalmente caiu em si, disse: ‘Até os empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui, morrendo de fome. Vou retornar à casa de meu pai e dizer: Pai, pequei contra o céu e contra o senhor, e não sou mais digno de ser chamado seu filho. Por favor, trate-me como seu empregado’. Então voltou para a casa de seu pai. Quando ele ainda estava longe, seu pai o viu. Cheio de compaixão, correu para o filho, o abraçou e o beijou. O filho disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra o senhor, e não sou mais digno de ser chamado seu filho’. O pai, no entanto, disse aos servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa da casa e vistam nele. Coloquem-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Matem o novilho gordo. Faremos um banquete e celebraremos, pois este meu filho estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’. E começaram a festejar. Enquanto isso, o filho mais velho trabalhava no campo. Na volta para casa, ouviu música e dança, e perguntou a um dos servos o que estava acontecendo. O servo respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, pois ele voltou são e salvo!’. O irmão mais velho se irou e não quis entrar. O pai saiu e insistiu com o filho, mas ele respondeu: ‘Todos esses anos, tenho trabalhado como um escravo para o senhor e nunca me recusei a obedecer às suas ordens. E o senhor nunca me deu nem mesmo um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas, quando esse seu filho volta, depois de desperdiçar o seu dinheiro com prostitutas, o senhor comemora matando o novilho!’. O pai lhe respondeu: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo que eu tenho é seu. Mas tínhamos de comemorar este dia feliz, pois seu irmão estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’.”(Lucas 15.11-32)

Deus, o Pai amoroso, à semelhança do pai da parábola, revela seu amor através de ações em favor dos filhos que se arrependem, mas também, na busca por aqueles que ainda permanecem presos em suas próprias convicções egoístas. Sendo assim, o que podemos aprender sobre Deus, o pai amoroso?

O Pai amoroso…

1. Espera seus filhos com paciência e compaixão.

“Então voltou para a casa de seu pai. Quando ele ainda estava longe, seu pai o viu. Cheio de compaixão, correu para o filho, o abraçou e o beijou.” (Lucas 15.20)

O pai da parábola não impediu o filho mais novo de partir. Ele respeitou a escolha do filho, mesmo sabendo das possíveis consequências. Mas sua atitude não foi de desprezo ou de indiferença. Ele ficou esperando, observando ao longe, desejando que seu filho voltasse. Quando o filho voltou arrependido e quebrantado, o pai não o rejeitou, mas correu ao seu encontro, o abraçou e o beijou. Culturalmente, o pai não faria isso, mas o amor de Deus quebra todos os protocolos, ultrapassa todas as barreiras e se manifesta com afeto, acolhimento e restauração.

O Pai amoroso…

2. Celebra o arrependimento e a vida restaurada dos seus filhos.

“O filho disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra o senhor, e não sou mais digno de ser chamado seu filho’. O pai, no entanto, disse aos servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa da casa e vistam nele. Coloquem-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Matem o novilho gordo. Faremos um banquete e celebraremos, pois este meu filho estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’. E começaram a festejar.” (Lucas 15.21-24)

O retorno do filho mais novo é celebrado com grande alegria. O coração do pai não está preso às perdas, mas está motivado pelo reencontro. A forma amorosa como o pai age nos ensina que o céu se alegra quando um pecador se arrepende. O pai não mencionou os erros do passado, nem fez cobranças. Ele olhou para o presente arrependido e projetou um futuro restaurado. Essa é a essência do Evangelho: Deus não nos trata conforme os nossos pecados, mas conforme o Seu amor e a Sua graça.

O Pai amoroso…

3. Vai ao encontro dos filhos perdidos que estão perto.

“O irmão mais velho se irou e não quis entrar. O pai saiu e insistiu com o filho, mas ele respondeu: ‘Todos esses anos, tenho trabalhado como um escravo para o senhor e nunca me recusei a obedecer às suas ordens. E o senhor nunca me deu nem mesmo um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas, quando esse seu filho volta, depois de desperdiçar o seu dinheiro com prostitutas, o senhor comemora matando o novilho!’. O pai lhe respondeu: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo que eu tenho é seu’.” (Lucas 15.28-31)

Quando o filho mais velho se recusa a entrar na festa, o pai novamente toma a iniciativa. Ele sai de onde está e vai ao encontro do filho ofendido. Essa atitude mostra que o pai não favorece um filho em detrimento do outro. Seu amor é amplo o suficiente para alcançar o rebelde distante e o religioso endurecido que está perto. O pai não ignora a dor do filho mais velho. Ele escuta a sua queixa, conversa com calma e reafirma seu amor: “meu filho, você está sempre comigo, e tudo que eu tenho é seu”. Mesmo sem perceber, aquele filho tinha acesso ao pai (intimidade) e acesso a tudo que era do pai (pertencimento).

Conclusão:

Essa parábola é história do coração de um pai. Um pai que ama os dois filhos igualmente e de forma incondicional. Um pai que espera, que perdoa, que celebra, que restaura e que busca. Esse pai é a representação clara de Deus, o Pai amoroso. Seja qual for a sua condição, esteja você distante ou perto, rebelde ou religioso orgulhoso, há lugar pra você na casa do Pai. O convite de Deus é claro: entre na festa da graça. Volte para os braços do Pai.

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