Igreja Batista Memorial em Jardim Catarina

Estudo 13 – Pais Não Tão Modernos

ESTUDO 13 – PAIS NÃO TÃO MODERNOS
Semana de 04 a 10 de junho de 2023
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Vivemos uma crise de paternidade. Os pais veem os filhos como seus troféus: eles projetam o que gostariam de ser em seus filhos. Isso acaba por encher a agenda dos filhos para que estes sejam mais e melhores. Infelizmente não há da parte desses pais a mesma intencionalidade na construção do caráter de Cristo na vida de seus filhos. Há pais que exigem demais. E há pais que exigem de menos, que tratam seus filhos como “amiguinhos.” Existem pais que simplesmente delegam e terceirizam a educação das crianças. Há pais que perderam a capacidade de dizer “não” aos seus filhos, porque passam muito tempo fora de casa e querem compensar a ausência deles com uma educação permissiva. Pais modernos têm uma enorme dificuldade em corrigir seus filhos.

1. PAIS NÃO TÃO MODERNOS AMAM PROFUNDAMENTE A DEUS (Deuteronômio 6.4-6;8-9). Vamos refletir sobre algumas perguntas simples que precisarão de respostas sinceras de nosso coração: → Você deve amar a Deus de todo o seu coração. É assim que é com você? → Você deseja amar a Deus de todo o seu coração mais do que qualquer coisa? → Este é o objetivo supremo na vida para você? → Como você expressa, de forma prática, o seu amor a Deus? Nas Escrituras, primeiramente Deus fala com os pais para depois falar com os filhos. Seu estilo de vida deve suscitar perguntas em seus filhos. Ao final deste trecho, Moisés diz ao povo de Israel que os filhos farão perguntas aos pais (Deuteronômio 6.20), e, a partir dessas perguntas levantadas você poderá contar a eles as ações de Deus em sua vida. Se seus filhos veem inconsistência em sua vida, sofrerão danos incalculáveis. Nós ensinamos aos nossos filhos a amar a Deus o tempo todo.

2. PAIS NÃO TÃO MODERNOS ASSUMEM A RESPONSABILIDADE (Deuteronômio 6.7). Observe os pronomes usados nesta passagem: “Você deve ensiná-las diligentemente a seus filhos”. Não terceiros (outras pessoas ou educadores), mas você! Deus entrega a responsabilidade de ensinar seus filhos a amar a Deus diretamente a você como um presente (Salmo 127.3). Você precisa ser diligente e intencional na educação dos seus filhos aproveitando todas as oportunidades para ensinar a seus filhos os caminhos de Deus (Provérbios 22.6). Crianças precisam ser direcionadas pelo que dizemos e fazemos. Nossos filhos não são uma “folha em branco”, como defendem alguns. Temos uma tarefa árdua pela frente. Linda, porém complicada, a qual vai exigir todas as nossas energias. No Novo Testamento isso é reafirmado (Efésios 6.4). O verbo “criar” nesta passagem indica “intencionalidade e responsabilidade” dos pais em alimentar seus filhos até tornarem-se maduros. Vamos meditar por alguns instantes: → Você como pai/mãe é o principal discipulador de seu(s) filho(s)/sua(s) filha(s)? → Qual tipo de influência você tem exercido sobre o seu(s) filho(s)/sua(s) filha(s)?

3. PAIS NÃO TÃO MODERNOS EXERCEM AUTORIDADE (Deuteronômio 6.7a). Na versão ARA vemos o texto da seguinte forma: “tu as inculcarás a teus filhos” (Deuteronômio 6.7a). No hebraico, “inculcar “significa ensinar incisivamente, afiar a pessoa como se fosse uma arma de corte; ou ainda pode ser traduzido por “ser perfurado”. Isso nos mostra que nossos filhos são como um objeto em nossas mãos e eles precisam ser trabalhados para alcançar o objetivo final (Salmo 127.4-5). A amizade é necessária e muito importante na pedagogia, no ensino a crianças. Mas educar é estabelecer limites.

4. PAIS NÃO TÃO MODERNOS SÃO PERSEVERANTES (Deuteronômio 6.7b). Isso significa que a verdade de Deus se relaciona a tudo na vida e que o desafio para os pais é descobrir qual a essência desta relação e usá-la para ilustrar os princípios de Deus aplicáveis àquela situação, conforme a ocasião exigir. Usar as coisas cotidianas que acontecem na vida para ensinar a Palavra de Deus e ensinar nossos filhos a amarem a Deus. E isto, o tempo todo! Dedique tempo aos seus filhos! Dedique tempo a quem você ama.

PARA REFLEXÃO: → Você já apresentou o Evangelho a seus filhos? → Como pais ou pai ou mãe que afirma(m) um compromisso de caminhada com Cristo, como tem sido meu exemplo de vida: fundamentada ou não na sabedoria de Deus e Sua Palavra? Minha vida reflete a sabedoria de Deus? → Se creio na sabedoria de Deus e Sua Palavra, tenho a ensinado a meu(s) filho(s) e filha(s) de forma intencional e consistente o seu conteúdo? → Estou disposto(a) a esforçar-me em fazê-lo, sabendo que é um mandamento eterno de Deus para mim como pai ou mãe?

PARA ORAÇÃO: Continue orando por você e pela sua família, utilizando o guia de “30 DIAS DE ORAÇÃO” que a igreja disponibilizou. Não abra mão de orar pela sua família.

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