Igreja Batista Memorial em Jardim Catarina

SEMANA DA CIDADE – Reconstrutores da Cidade

SEMANA DA CIDADE – 04|05
RECONSTRUTORES DA CIDADE
mensagem pregada pela Pra. Tatiana Ramos
Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela urbanização (infraestrutura, organização, serviços de transporte, etc.), pela concentração de atividades econômicas dos setores secundário, terciário etc. As atividades primárias (agricultura, pecuária) são desenvolvidas na zona rural. Uma cidade consiste em um núcleo populacional caracterizado por um espaço amplo onde ocorrem relações e fenômenos sociais, culturais e econômicos.
Por muito tempo, nós, os cristãos, ficamos tão focados na Nova Jerusalém, esquecendo que a Nova Jerusalém é mais do que um espaço físico, é o lugar do Reindo de Deus para todo sempre. Também trocamos a ideia do homem integral e começamos a ver o homem fragmentado, o que nos levou a abandonarmos as cidades terrenas e as pessoas. Mas chegou a hora de entendermos que Jesus veio para que o ambiente do céu fosse experimentado na terra, também, através de sua Igreja. A questão é a de mudança de pensamento. A reconstrução da cidade não tem a ver com os objetivos mundanos e, sim, com a proliferação do ambiente em que pertencemos agora.
Quem já recebeu a identidade do céu precisa revelá-lo no ambiente em que está. Nessa noite precisamos sair do nosso papel de coadjuvante e assumir o nosso posto de reconstrutores na cidade de São Gonçalo. Todos reconhecem o seu abandono, o seu caos e a sua falência, mas nós estamos aqui e, através do poder de Jesus, vamos arregaçar as mangas e vamos reconstruí-la. Vamos ler o texto de Isaías 49.8-23:
“O Eterno também diz: quando o tempo estiver maduro, eu responderei. Quando chegar o dia da vitória, eu o ajudarei. Eu dou a vida a você e a uso para reconciliar o povo comigo, para por a terra em ordem, recolocar as famílias nas propriedades arruinadas. E digo aos presos: ‘saiam! Vocês estão livres!’; E aos amedrontados: ‘está tudo bem. É seguro agora’. Haverá barracas de comida ao longo da estrada, e paradas para refrescos em todas as colinas. Ninguém passará fome, ninguém passará sede, sombra para se proteger do sol, abrigo para fugir do vento, pois o Compassivo é quem os conduz, e os levará às melhores fontes. Vou transformar todos os montes em caminhos, e todos formarão uma grande estrada. Olhem: estes vêm de nações distantes; aqueles, do norte. Este vêm correndo do oeste; aqueles, lá do longínquo Nilo! Céus, façam subir o telhado! Terra, acorde os mortos! Montes, gritem de alegria! O Eterno confortou seu povo. Carinhosamente cuidou de seu povo abatido e aflito. Mas Sião disse: não estou entendendo. O Eterno me abandonou. O Senhor esqueceu até que eu existo. Pode a mãe esquecer o bebê que mama, abandonar o filho que deu à luz? Pois, mesmo que as mães esqueçam, eu nunca esquecerei de você. Nunca! Veja, escrevi seu nome na palma da minha mão. Nunca perco de vista os muros que vocês está reconstruindo. Seus construtores são mais rápidos que os demolidores. As equipes de demolição se foram para sempre. Levante os olhos e olhe em volta, olhe bem! Vê que todos estão se reunindo, vindo para você? Tão certo como sou o Deus vivo, é o decreto do Eterno, você se vestirá com eles como costuma usar seus enfeites, como se veste a noiva. E sua terra está arruinada? Sua terra está devastada, dizimada? Agora está repleta de gente, e você não sabe o que fazer! Seus inimigos já são uma lembrança que desvanece. Os filhos que nasceram no exílio dirão: está muito apertado aqui. Preciso de mais espaço. E você dirá a você mesmo: de onde será que vieram todos esses filhos? Eu perdi tudo, não tinha nada; estava exilado e sem dinheiro. Quem criou esses filhos? Como eles chegaram aqui? O Eterno, o Senhor, diz: olhem! Estou enviando sinais às nações com minha bandeira, para convocar os povos. E eles virão: mulheres carregando seus meninos nos braços, homens carregando as meninas nos ombros. Os reis serão suas babás; as princesas, suas amas-secas. Eles se oferecerão para fazer todo o trabalho pesado, para esfregar o chão e lavar a roupa. Então, vocês saberão que eu sou o Eterno. Ninguém que confia em mim ficará decepcionado.” (Isaías 49.8-23 AM)
Esse texto é um texto profético relacionado a Jesus, sua missão e seu impacto às nações. O Espírito Santo quer nos encorajar a assumirmos o papel que Jesus conquistou na cruz.
Se fizermos um estudo sobre o impacto de pessoas comprometidas com Deus na história de cidades, nações e reinos, veremos que todos eles foram agentes de reconstrução. Deus não somente abençoou as pessoas que lhe pertenciam, que tinham aliança com Ele, mas, também, àqueles que estavam ao seu redor. Entendemos também que toda época de destruição veio de um tempo de colheita de uma postura de distanciamento de Deus, mas que Deus sempre mudou a situação quando havia um povo que se arrependia, que clamava e que voltava a se relacionar com Ele.
Sendo assim, como podemos reconstruir a nossa cidade? O que precisamos fazer para que essa cidade possa ser reconstruída pela instrumentalidade do povo de Deus?
Primeiro Passo – CRER
Sem fé é impossível agradar a Deus. Precisamos crer que Deus tem planos de paz, prosperidade, de reconstrução para as cidades. Deus não se agrada de homicídios, desigualdades, corrupção. Ele nos salvou para sermos agentes do amor. O mundo jaz no maligno, que está podre à medida que é escravo dele. Mas nós somos o sal, somos a luz, nós temos a vida. E como somos tudo isso e não somos reconstrutores? Li uma frase essa semana que mexeu comigo diante dos desafios que vemos em nossa cidade:

“Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada porque podia fazer muito pouco.”

Assim estamos nós em meio ao caos. Em vez de agirmos com fé, estamos sendo contaminados pelo pessimismo, pela realidade cruel. Deus nos chama a agirmos com fé em favor do aflito, do órfão, do aprisionado, do angustiado, do discriminado, do doente, do menos favorecido. Podemos olhar para as necessidades e olharmos para nossas possibilidades e não nos acharmos habilitados aos desafios e despedirmos a multidão para encontrarem solução por si só, ou podemos, com que temos, pedir que Jesus traga saciedade e transformação através dos nossos poucos pães e peixes.
Parece loucura o fato de que seremos nós que reconstruiremos essa cidade, mas só nós podemos. A coragem é o resultado da fé. Como lemos no texto, Jesus é a salvação global. Comecemos espalhando com fé essa boa notícia. A fé é indispensável porque trabalha com impossíveis.
Segundo Passo – LIDERAR
Precisamos dominar o que tem nos dominado. Sabemos qual é o desejo do Pai, então, elaboremos as estratégias. Sabemos que Deus não quer que crianças se percam em seu desenvolvimento, que jovens morram, que pessoas não tenham trabalho, que idosos sejam tratados como lixo. Então, nós, que fomos resgatados das trevas, do egoísmo, do pecado, precisamos pensar em estratégias para resgatar cidades das mãos de Satanás.
Quando falamos em resgate de cidades estamos pensando nas pessoas que lá habitam. Somos nós que temos um Pai que diz que se não temos sabedoria podemos pedir a Ele e Ele nos dá. É hora de clamarmos para ser a resposta que essa cidade precisa. Chega de transferirmos responsabilidades e lideremos ações dos céus sobre nossa cidade. Seja você um reconstrutor onde você está.
Terceiro Passo – ESTABELECER UM PACTO COM DEUS
No texto que lemos, o povo de Deus estava tão oprimido que a sua visão deles era que Deus os havia abandonado. Mas Deus fez questão de dizer que não, que eles sempre estavam sob o seu controle e a confirmação de Deus era a promessa de reconstrução através da pessoa de Jesus. Nesse texto, Jesus era uma promessa; em nosso tempo, Ele é real, vivo e está conosco todos os dias.
Faça um pacto com Deus, diga a Ele que em todo lugar em que você estiver, Deus reinará através da sua vida e da sua influência. Diga a Deus: A minha vida, a minha família, a minha profissão, os meus bens, tudo que está sob minha liderança eu oferto para que o Senhor Reine.
Quarto Passo – AGIR
Estamos em uma guerra. O Diabo não para e a Igreja também não pode parar a promessa de que a porta do Inferno não prevaleceria contra a Igreja. O inferno não se mantém diante de uma Igreja que não dorme, que não descansa, que está sempre vigilante, que exerce sua autoridade, que sabe quem é Jesus e que usa o seu nome com autoridade. Todo ambiente em que Jesus entrava era transformado e Ele deixou a sua Igreja para continuar esse impacto nos ambientes. O Pai nosso diz Assim: como é no céu, seja na terra. A Igreja, exercendo sua autoridade, traz o céu a terra.
Conclusão:
A reconstrução da cidade está em nossas mãos. Você está disposto a crer, a liderar, a fazer um pacto com Deus e a agir? Se sim, a palavra profética sobre sua vida é: os reconstrutores serão mais rápidos que os demolidores. A cidade que hoje está assolada pelo pecado será reconstruída através do povo de Deus que vai anunciar o Evangelho que salva o homem por inteiro, transformar histórias e trazer impacto sobre o ambiente em que vive.

 

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