Igreja Batista Memorial em Jardim Catarina

Uma Resposta às Tragédias da Vida (13/09/2015 – noite)

UMA RESPOSTA ÀS TRAGÉDIAS DA VIDA
mensagem pregada pelo Pr. Acyr Júnior
“Enquanto Jesus ainda estava falando, chegaram algumas pessoas da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga. Disseram eles: sua filha morreu. Não precisa mais incomodar o mestre!” (Marcos 5.35)
Deus é bom, sempre bom. Porém, às vezes, não conseguimos ver a bondade de Deus nas circunstâncias da vida, mas, mesmo assim, Deus continua sendo sempre bom. As tragédias da vida não anulam a bondade de Deus. Não haveria o arco-íris sem a tempestade, nem o dom das lágrimas sem a dor. Só conseguimos enxergar a majestade dos montes quando estamos no vale. Só enxergamos o brilho das estrelas quando a noite está escura. É das profundezas da nossa angústia que nos erguemos para as maiores conquistas da vida.
Não foi diferente na vida de Jairo, um dos dirigentes da sinagoga nos tempos de Jesus. Ele enfrentou uma tragédia e precisava de uma resposta que trouxesse consolo e encorajamento à sua vida. Um dia Jesus estava à beira do mar, cercado por uma grande multidão. Jairo viu Jesus, correu em sua direção e prostrou-se ao seus pés implorando uma cura para sua filha que estava com uma grave enfermidade.
Prontamente, Jesus segurou em suas mãos e começou sua caminhada rumo à casa de Jairo. Porém, no meio do caminho, uma mulher com um fluxo de sangue há dezoito anos toca na orla das vestes de Jesus, e ele interrompeu a caminhada. Após Jesus ter operado um milagre na vida daquela mulher, algumas pessoas da casa de Jairo chegaram com a notícia da tragédia: sua filha havia morrido.
E agora, o que fazer? Por que Jesus não foi direto para a casa de Jairo, ao invés de ter parado para atender àquela mulher? Por que a tragédia chegou na vida de Jairo e de sua família? A verdade é que as tragédias da vida são inesperadas, surpreendentes, não administráveis e chegam para todas as pessoas. A infidelidade conjugal, a notícia de uma enfermidade incurável, um filho mergulhado nas drogas, o anúncio de uma demissão, a falência de uma empresa, a morte de um ente querido.
Todos nós estamos sujeitos às tragédias. O problema da vida não são as tragédias, porque elas um dia chegarão. Entretanto, o que fazer quando as tragédias chegarem? Quem estará comigo quando as tragédias me alcançarem? Olhando para a experiência de Jairo, podemos encontrar algumas respostas que nos ajudarão a encarar as tragédias da vida a partir de uma outra perspectiva.
Nas tragédias da vida…
1. Saiba que Jesus se IMPORTA com a sua dor
“Não fazendo o caso do que eles disseram, Jesus disse ao dirigente da sinagoga: não tenha medo; tão somente creia.” (Marcos 5.36)
Jesus sempre se importa com as pessoas. Jesus não estava preocupado com as circunstâncias; ele estava preocupado com o sofrimento de Jairo. O coração de Jesus estava movido de íntima compaixão pela dor daquele homem. Jesus se importa com você. Sua causa, seu sofrimento, sua luta, sua dor, sua tragédia, toca-lhe o coração. E a respeito da compaixão de Jesus, a Bíblia diz o seguinte:
“Depois disso, Jesus passou por todas as cidades e vilas da região. Ele ensinava nas sinagogas, onde o povo costumava se reunir, apresentando as notícias do Reino, curando os corpos doentes e restaurando vidas marcadas pelo sofrimento. Ver as multidões diante de si lhe fazia doer o coração…” (Mateus 9.35-36)
Quando as circunstâncias adversas da vida batem a nossa porta, somos levados a desistir de crer. Porém, a mesma palavra que Jesus liberou a Jairo é a mesma palavra que ele está liberando a todos nós: não tenham medo, tão somente creiam! Saber que Jesus se importa com as tragédias da nossa vida é uma questão de fé. Ou você acredita, ou não! Porém, o fato de você estar aqui é porque Jesus se importa com todos os detalhes da sua vida!
Nas tragédias da vida…
2. Entenda que NADA pode frustrar os PLANOS de Jesus
“Quando chegaram à casa do dirigente da sinagoga, Jesus viu um alvoroço, com gente chorando e se lamentando em alta voz. Então entrou e lhes disse: por que todo este alvoroço e lamento? A criança não está morta, mas dorme.” (Marcos 5.38-39)
Enquanto a mulher do fluxo de sangue recebia graça, o pai da menina enferma vivia o inferno. Jairo não podia esperar, pois seu caso requeria urgência. É bom provável que Jairo tenha ficado muito aflito quando Jesus interrompeu a caminhada à sua casa para atender a uma mulher anônima no meio da multidão. Porém, Jesus não estava tratando apenas da mulher do fluxo de sangue, mas também de Jairo. A demora de Jesus é pedagógica. Algumas vezes, parece que Jesus está atrasado.
Certa vez, os discípulos de Jesus já tinham esgotado todos os seus recursos, jogados de um lado para o outro por uma terrível tempestade no mar da Galileia. Era a quarta vigília da noite e o naufrágio parecia inevitável. Mas, quando a desesperança parecia vencer, Jesus apareceu andando sobre as águas, trazendo vitória para os seus discípulos.
Quando Jesus chegou à aldeia de Betânia, Lázaro já estava sepultado havia quatro dias. Marta pensou que Jesus estava atrasado, mas Jesus levantou Lázaro da sepultura.
Nada apanha Jesus de surpresa. Os imprevistos dos homens são possíveis. Quando ele parece atrasado, é porque está fazendo algo melhor e maior para nós. A nossa vitória não está morta, apenas dorme. Deus tem um plano para sua vida no meio das tragédias. Só você pode compreender o que Deus quer ensiná-lo nesse tempo de luta, dor e sofrimento. Hoje Jesus está liberando uma palavra de esperança para seu coração machucado, ferido, quebrado por causa das tragédias da vida: nada está morto, apenas dorme! Eu tenho um plano maior e melhor para você no meio da tragédia!
Nas tragédias da vida…
3. Creia que Jesus é quem tem a ÚLTIMA PALAVRA
“Mas todos começaram a rir de Jesus. Ele, porém, ordenou que eles saíssem, tomou consigo o pai e mãe da criança e os discípulos que estavam com ele, e entrou onde se encontrava a criança. Tomou-a pela mão e lhe disse: Talita cumi!, que significa ‘menina, eu lhe ordeno, levante-se!’. Imediatamente a menina, que tinha doze anos de idade, levantou-se e começou a andar. Isso os deixou atônitos.” (Marcos 5.40-42)
Os mensageiros que foram a Jairo e a multidão que estava em sua casa pensaram que a morte era o fim da linha, uma causa perdida, uma situação irremediável, mas a morte também precisa bater em retirada diante da autoridade de Jesus. Os que estavam na casa riram de Jesus. Nada sabiam do Deus vivo, por isso, riram o riso da desesperança. Diante do coral da morte, ergue-se o solo da ressurreição: menina, eu lhe ordeno, levante-se!
Jesus não usou nenhum encantamento nem palavra mágica. Somente com sua palavra de autoridade, sem uma luta ofegante, em meios nem métodos, se impõe à morte. Diante da voz do onipotente Filho de Deus, a morte se curva, dobra seus joelhos e prostra-se, vencida, perante o criador! Para Jesus não tem causa perdida. Ele dá vista aos cegos, levanta os paralíticos, purifica os leprosos, liberta os possessos, ressuscita os mortos, quebra as cadeias dos cativos e levanta os que estão caídos.
Hoje, Jesus dá vida aos que estão mortos em seus pecados. Ele arranca os escravos do diabo do império das trevas e faz deles embaixadores da vida. Jesus arranca um ébrio, um drogado, um criminoso do porão de uma cadeia e faz dele um arauto do céu. Ele apanha uma vida na lama da imoralidade e faz dela um facho de luz. Ele apanha uma família quebrada e faz dela um jardim de harmonia, paz e felicidade. Aonde Jesus chega e fala, entram a cura, a libertação e a vida. Onde Jesus intervém com a autoridade da sua palavra, o lamento e o desespero são estancados. Diante dele, tudo aquilo que nos assusta é vencido.
Nem a morte, com os seus horrores, não pode ter a palavra final. A Bíblia diz que a morte foi tragada na vitória. Na presença de Jesus há plenitude de alegria. Só ele pode acalmar os vendavais da nossa alma, aquietar nosso coração e trazer-nos esperança no meio do desespero. Quando as tragédias da vida chegarem, precisamos tomar posse das palavras do nosso Deus, que foram registradas pelo salmista:
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus;…” (Salmo 46.10)
Conclusão:
A pergunta final desta mensagem é: e se Jesus não tivesse ressuscitado a filha de Jairo? A resposta é simples: ele continuaria sendo bom, importando-se com as dores daquele pai, cumprindo os seus planos para a vida daquela família e dando a última palavra: aquietai-vos e sabei que eu sou Deus. Enquanto vivemos neste mundo, estamos sujeitos às tragédias. Porém, se a nossa vida está escondida em Jesus, não há o que temer, não precisamos ficar desesperados, pois a sua vara e o seu cajado estão à nossa disposição.
Qual é a tragédia da sua vida hoje? O que é que tem trazido um tempo de sofrimento que parece não ter fim? Quais são as respostas que você deseja receber no meio da sua dor?
Nas tragédias da vida…
1. Saiba que Jesus se IMPORTA com a sua dor
2. Entenda que NADA pode frustrar os PLANOS de Jesus
3. Creia que Jesus é quem tem a ÚLTIMA PALAVRA
A maior tragédia da vida não são as coisas ruins que acontecem conosco, mas a maior tragédia da vida é não entregar a vida para Jesus. A maior tragédia da vida é morrer sem Jesus. A maior tragédia da vida é viver toda eternidade longe de Jesus! A Bíblia diz:
“Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4.12)
A maior tragédia da vida é não entregar a vida para Jesus. E é por isso que ele tem uma última palavra para você hoje:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6)

 

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